Na expectativa de lutar neste mundial, o judô brasileiro que ainda não havia estreado na competição, semelhante ao que ocorreu na Índia, em 2017, fez valer o seu favoritismo e arrancou muitos aplausos da torcida que acompanhava os combates e não escondia a torcida para a equipe brasileira.
E não demorou muito para a primeira medalha de ouro do judô aparecer. “Especialista” em golpes ajustados, a carioca Ana Belém derrotou todas as adversárias do dia em poucos segundos de luta aplicando o “ippon” garantindo assim o bicampeonato mundial na categoria +70kg.
Emocionada, Belém dedicou a vitória aos seus familiares e não conteve o choro quando subiu ao pódio para receber a medalha. “É um momento de muita gratidão as pessoas que me ajudaram chegar aqui. Estou muito emocionada com a vitória e a dedico a todos que acreditaram na minha história, sobretudo a minha família”, destacou.
Aos 14 anos de idade, a pernambucana Receba Venceslau adotou uma tática nada convencional durante a luta que a conduziu ao topo do mundo. Sem tomar conhecimento da forte adversária da Ucrânia, a brasileirinha não só venceu o combate, como saiu aplaudida do tatame.
Com o resultado, Rebeca volta para casa com o título mundial na bagagem e boas lembranças que certamente levará para o resto da vida. “Eu sabia que a ucraniana viria com todo gás na luta. Então esperei a oportunidade para encaixar o golpe e graças a Deus deu certo. Agora é voltar para casa e comemorar a medalha com a minha família”, revelou.
Ao todo, o judô brasileiro retorna ao Brasil com 6 medalhas de ouro, 1 de prata e 9 de bronze.
Na luta olímpica, o dia não foi dos melhores para os brasileiros. Os competidores: José Hilton, do Oiapoque, Angelo Anselmo, do Mato Grosso, e Matheus Freire, de Sergipe, buscaram com raça a medalha de bronze, mas acabaram enfrentando a supremacia russa na modalidade que fez valer o seu favoritismo. Mesmo assim, os três saem da competição felizes com os resultados, sobretudo pela experiência adquirida em um combate internacional.
- Enfrentar a Rússia no wrestling é engrandecedor e nos mostra que estamos no caminho certo. É lógico que por ser um país que se dedica a essa modalidade, teríamos dificuldade de vencê-los, mas valeu pela experiência e pela superação da nossa equipe que mandou muito bem durante o Mundial - revelou o sergipano Luciano Vieira, técnico do wrestling.
Estreante no Mundial Escolar de Combate Games, a luta olímpica volta para casa com 5 medalhas: 4 de bronze e a prata conquistada pela atleta paulista, Mayara Ramos.
Mas o dia ainda reservava fortes emoções para o Brasil em mais duas modalidades: karatê e taekwondo. Com casa cheia e a torcida europeia que lotou o ginásio onde os combates aconteceram incentivando os atletas, no taekwondo o Brasil conquistou 5 medalhas no poonsae, com destaque para a estudante Gabriela Higuchi, que levou o ouro. Além dela, que também garantiu a prata no freestyle individual e par, os brasileiros: Yan Cleuber, João Carlos e Rafael Higuchi conquistaram a prata.
Ainda no taekwondo, a brasileira Giovana Shardosin conquistou o ouro na categoria (-63kg) kiorugui, seguida de Vytor Assis, que levou a prata. Com a marca, o taekwondo se despede do Mundial com 4 medalhas de ouro, 7 de prata e 2 de bronze.
Modalidade que sempre conquista números expressivos para o esporte brasileiro, o Karatê, semelhante ao que ocorreu na 1ª edição do Combate Games, mais uma vez garantiu muitas medalhas para o Brasil em um Mundial.
Na categoria +59kg, a atleta Anna Prezzoti garantiu a medalha de ouro, seguida pelo estudante Gabriel Galarca, que também levou o ouro, só que no kata masculino. Já o brasileiro Lucas Hardy ficou com a medalha de prata no kumite na categoria +76kg. Satisfeito com a vitória, Hardy disse que essa competição revela ao mundo não só a qualidade técnica dos karatecas brasileiros, como incentiva outros estudantes a praticarem o esporte para que tenham a chance de representarem o Brasil em um Mundial.
Com esses resultados no segundo dia do Combate Games, o Karatê se despede da Hungria com 2 medalhas de ouro, com destaque para a atleta Anna Prezzoti que se despede do circuito escolar por idade, tendo participado da Gymnasiade de 2018 (medalha de bronze) e dos Combat Games de 2017 e 2019, onde foi bi campeã, 2 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze.
Amanhã a delegação brasileira se despede da Hungria com um saldo geral de 41 medalhas, sendo 11 de ouro, 12 de prata e 18 de bronze.
Jesus Filho
Assessoria de Comunicação da Confederação Brasileira do Desporto Escolar
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Texto: Alexandra Alves e Jesus Filho
Foto: Alexandra Alves
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- Quarta, Ago 14 2019
- Brasileiros
- Admin Esporte Escolar
Budapeste - Concentrados no objetivo de conquistar ainda mais medalhas para o Brasil durante o segundo dia de confrontos do Mundial ISF de Combate Games, depois de uma estreia com muitas vitórias, os brasileiros acordaram bem cedinho e foram ao segundo dia de disputas.
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